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Capela da Soledade

Francisco Dias Coelho é uma figura central na história do município de Morro do Chapéu (BA). Nascido em 1864 e falecido em 1919, cidadão negro, militar, tornou-se coronel da Guarda Nacional e, posteriormente, comerciante de diamantes e político, sendo intendente (prefeito) de Morro do Chapéu (BA) entre 1914 e a data do seu falecimento.

O Coronel Dias Coelho, como é mais conhecido, também foi um grande apoiador das artes, sendo fundador e um dos principais entusiastas do Grêmio Literário local, formado por orquestra filarmônica, teatro e biblioteca.

Ele também concedeu apoio decisivo para a consolidação do Correio do Sertão, jornal local pioneiro e reconhecido como o segundo mais antigo da Bahia e o mais antigo do interior do estado em funcionamento. Dias Coelho foi também padrinho do coronel Horácio de Matos, um dos mais famosos representantes do coronelismo no interior da Bahia na primeira metade do século XX.

A Capela da Soledade foi construída por ele em 1911, que também deixou outras obras marcantes na cidade. Atualmente, a capela abriga os restos mortais do coronel e da sua esposa, Maria Umbelina de Oliveira Coelho, além de fotografias da época. Dentro da capela, destaca-se também uma imagem de dois metros da Nossa Senhora da Soledade, vinda da França como presente ao Coronel Dias Coelho.

Apesar da fácil localização, bem no centro da cidade, a visitação à capela não é tão simples. O lugar fica permanentemente fechado e as chaves ficam em posse de vigias que nem sempre estão por perto ou têm autorização para liberar o acesso. Assim, convém recorrer a algum guia de turismo ou a alguém da prefeitura para que as chaves estejam disponíveis, no dia e na hora da visitação, que pode ser feita em pouco mais de uma hora para quem já está na cidade.

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