Concebida em 1948, a obra teve início em 1949 sendo concluída em 1954. Seu nome é uma homenagem ao então presidente da república, o general Eurico Gaspar Dutra.
Construída por um consórcio envolvendo uma empresa brasileira de origem belga e outra francesa, ela é a segunda ponte do país a usar a então inovadora tecnologia do concreto protendido. Por causa disso, o vão de 54 metros entre os seus pilares foi também considerado um dos maiores do mundo à época.
Com uma extensão total de 801 metros sobre o leito do Rio São Francisco, a ponte faz parte do visual e do cotidiano das cidades de Petrolina (PE) e Juazeiro (BA), pois ela faz justamente a interligação entre ambas as cidades situadas em margens opostas do rio. Atualmente ela se presta unicamente ao transporte rodoviário (cerca de 35 mil veículos atravessam a ponte diariamente, um dos maiores volumes de todo o Brasil), mas é também utilizada por pedestres e ciclistas. Sobre ela segue a BR-407, uma rodovia federal que, com quase 1.500km de extensão, começa na Bahia (em Vitória da Conquista) e termina no Piauí (em Piriri, sede do Parque Nacional das Sete Cidades). Trata-se da única ponte neste trecho do rio e, por isso mesmo, ela tem papel crítico na economia regional e nacional, afetando ainda a vida das pessoas que precisam fazer a travessia diariamente por motivos de trabalho ou pessoais.
A ponte passa sobre a Ilha do Fogo e possui torres com roldanas que, no passado, serviam para elevar a parte central da pista para permitir a passagem dos grandes vapores que navegavam pelo rio. Atualmente desativadas, estas torres são utilizadas hoje em dia por praticantes de esportes radicais como é o caso do rapel.
Depois de vários anos em obras, a ponte teve o seu número de pistas duplicado em 2012, permitindo com isso a vazão de um volume de tráfego maior em ambos os sentidos.